
Prática toma muito tempo, tempo devia ser sonhado, música e imagem. Real devia não passar de uma mentira, literalmente. Para não termos que nos deparar com a simplicidade tosca dos fatos. A mediocridade imperativa da humanidade. Onde mora a genialidade, essa farsa burguesa que inventaram para justificar a destrutividade dos seres.
Quando a grosseria é rizível, o desprezo uma virtude, aí anda um equívoco contagioso.
Bom mesmo era essa terra toda vazia, os rios e as cachoeiras desabitados das pessoas e bytes, dinheiros e posses, do falso colorido da prosperidade urbana, do cheiro pútrido nas ruas, seus desafios e semanas.
Como um cristal quebrado, gosto de mudar de lado às vezes, vendo o que não se encaixa e gostando da diferença, por capricho e excentricidade, gozando liberdade de solidão. Isso ninguém tira de nós, o desentendimento intrínseco.
"O que um dia eu vou saber,
não sabendo eu já sabia."
Guimarães Rosa
não sou criança e ninguém rouba meu doce de mim!
2 comentários:
Excelente, comovente e lindo texto, Ophelia,
bjx
RF
É aquilo que eu sempre digo!
A solução para os problemas da humanidade é o fim dela.
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