quinta-feira, abril 05, 2007

Sobre "Uma verdade inconveniente"


Dentro da terra há um céu, dele ao inferno há uma película delicada que se rompe e regenera à passagem das almas penáveis e penadas em corpos que degeneram ávidos pela beleza e longevidade...
Se há o politicamente correto no seu imaginário, há o corrupto e o corruptor a seu lado ou em você, que transita à visão e ao gesto, como aquele jovem virtuoso, que salva o desconhecido do estigma do preconceito e depois cai vítima dele, ao fazer de um negro jovem, retrato do marginal; as duas faces do mesmo preconceito. Atira a primeira pedra?
Não, em todas as instâncias somos vítimas ou reeditamos preconceitos assimilados na tenra idade e ao longo das experiências da vida. Tudo para sermos superiores num mundo em que a diversidade é um fascínio e uma ameaça.
É deixando seco um jardim e cobiçando o jardim alheio, onde a semente brota invicta. Assim como uma "verdade inconveniente" desperta a cobiça e o medo, naqueles que mudaram o mundo, como conclui o Greenpeace, eu só penso que há alguma coisa atrás, e alguma coisa atrás dessa coisa toda...
Espaço físico, espaço aéreo, espaço... Olho vivo no seu jardim, podem haver mais verdades inconvenientes.

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