Todo apogeu é seguido de um dilúvio. Grande obstáculo à constância diante do continuum da existência, sustos e soluços. Então você pensa ter encontrado a relação ideal na esfera que escolher e puf. Não é nada do que você pensou que seria. Logoff e toca adiante.
Questão é que num dado momento a libido fica preguiçosa, acomodada, meio sarcástica rindo dentro de nós. Segue-se estrada a fora.
Era uma vez uma moça que acreditava em tudo, até descobrir que viver é um trote, uma farsa, alguma brincadeira cósmica, de pôr os seres habitando a carne, instrumento mais frágil e vulnerável das matérias nesse planeta.
Um barco de papelão navegando mar adentro, um sentido a menos e a impossibilidade de comunicação. Linguagens que se reinventam e o incomunicável, em tempos como os nossos não é fácil estender a mão.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
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Um comentário:
Olá!
Por acaso, descobri que você havia colocado em seu blog um link para o meu. Muito obrigado, foi uma grata surpresa. Abraço.
André Simões
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