A direção a tomar, e que mundo de possibilidades cabe em uma escolha. E o mais complicado é que só cabe um eu em cada escolha, então fica entre eu e mim mesma esse egoísmo da existência. E quanto você gosta do seu eu? Quanto você arrisca por ele? E esse seu eu é mais eu quando diante dos outros? Quantos eus amam você e quantos eu você pode suportar?
É uma puta confusão cutucar o ego, aproximar-se e perceber que por mais eus que se carregue, não existe eu sem outro... O que existe é solidão.
Essa encruzilhada é que leva ao respeito ou desprezo, ao amor e ao ódio, à incompletude e à vaidade, à virtualidade e sua aridez.
Todo eu carece de cuidado, não esbarre sem aviso: seu eu para mim é um outro, que me inspira dignidade e surge como uma face oculta e nova, a descobrir.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
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