terça-feira, outubro 17, 2006

A morte da ortografia, sua longa agonia, e já vai tarde

Na web cada um escreve como sabe, pode e lhe convém. E vem aí novas linguagens muito bem vindas, inteligíveis que sejam é claro. As crianças sofrem muito na passagem da linguagem oral à escrita porque já assimilaram uma gramática implícita nos falares do ambiente e em seu profundo e relâmpago processo de maturação. Quanto aprende uma criança na primeira década da vida, andar, falar, escrever, fazer a própria higiene, aprender escolhas etc?

Isso aí é tema prá muita polêmica e pouca conclusão. Eu gosto de gramáticas e dicionários, mas me sinto muito à vontade para errar, coisa que é por demais humana e comum.

Pessoalmente, esquartejava o professor pasquale cipro neto, eu acho que é esse (?), um que entre outros dejetos que alardeia, quer o correto cunho vernáculo em seu lugar. Hoje estou para poucos amigos, e esse sujeito me exaspera...

Enfim, eu erro, tu erras, ele erra... erramos todos vez por outra. Não há por isso nenhum constrangimento que caiba... A gramática, a etiqueta, a ética, que aprendemos em casa, na escola e experimentamos no cotidiano, são por demais delicadas, um fio fino entre o certo e o errado. Por isso existe aprendizado, desde o mais remoto cair e levantar. Há sempre uma correção se isso vier a nos incomodar, ou não... podendo ser o "erro" um delicioso ato falho...

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