domingo, setembro 10, 2006

Como um vento

Não nos encontramos para selar união e trajetória,
antes sim, um avesso de história.
E meu coração desobedece a rotina
e cria rituais para lembrá-lo,
em segredo, celebrando louco
um derramamento insólito,
um desalento...

É como se a toda hora você se fosse,
como um vento,
gelado, lento
e doce.

Assim, moço de olhos vividos,
rápida e extrema,
uma coisa que ilumina,
uma luz quase divina,
no escuro meu,
do meu corpo maduro
diante do espelho...

Uma mulher que te quer, no silêncio desse escuro, no seu corpo maduro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Voce eh impressionante!

mesmo...

bjx

RF