domingo, setembro 03, 2006

Arkhé

Eros, um deus demoníaco.

Furor arqueológico, dos primeiros registros e seus desdobramentos, modelo da história de uma divindade que se tornou recorrência corriqueira, esfinge, assunto sério e brincadeira.

Na Teogonia, no começo, o universo era constituído de três elementos: o Caos, espaço aberto, matéria rude e informe, à espera de organização: A Terra, ainda inconsistente e cheia de cataclismos, e Eros, a força que permitiu a aproximação e combinação de seres e coisas.

Órficos dizem que ele nasceu do ovo primordial, engedrado pela noite.

Para Platão, é nascido de Poros (recurso) e Pênia (pobreza), razão pela qual a todo tempo busca seu objetivo - pobreza, e sabe imaginar meios de atingir seus alvos - recurso.


Cosmogonias:

"Somos seres vibrando
Força e beleza cósmica
Mundos estranhos em movimento,
que de repente
podem se tocar
na dança da precisão do acaso",

Ex arkhés,


o legítimo delírio de domingo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tento comentar ja tem uns tempos, amiga... Uma delicia, seu blog, e a ambivalencia humana...

bjx

RF