quinta-feira, dezembro 28, 2006

Cadê meu divã?

Abro os olhos de manhã e pasmo: ainda respiro. Se não por este detalhe estaria noutra instância, livre de matéria e posses. Coisa chata é possuir, mesmo um copo vazio pode gerar um peso enorme no hall de propriedades humanas. Ainda há quem as queira em profusão.

Tento me desfazer desse ano acabado, me desfazendo das inutilidades que acumulei, prá fechar com chave de ouro, compro cigarros, vício infindável, retrato máximo da compulsão suicida, da narcose necessária quando a condição e os tempos são difícil digestão.

Aos meus gatos pingados desejo uma passagem modesta, com o delicado essencial, tipo: uma biritinha, alguns fogos que vc vê por acaso, sexo que ninguém é de ferro, entes queridos, hehehe.

até o ano q venha! e francamente, pouca coisa vai mudar, se você não mudar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei, se nao mudo, nada muda!

bjx

Roy