quinta-feira, julho 19, 2007

A caveiruda ronda I



Ela é phoda! Ela escorrega, ela fica paciente na retaguarda. Um dia chega a sua hora. E nós? Ficamos desavisados, distraídos e medrosos. O que é que ela põe em xeque? Nossa história, nossos fracassos, nossa impotência suprema, uma vez que nos abraça com seu manto negro e se dissolve no ar. A vida toda brincamos com ela, nos acasos e descasos dela, a caveiruda, que não tem pressa, que dita a hora certa e conhece nossos compromissos idiotas de importância duvidosa.
Me ocorre que situações cômicas decorrem desse encontro inadiável, o medo do vale das sombras, o medo de deixar esse nosso lar de carne e sonho, que o tempo deteriora e corrompe. É só para lembrar que ela existe que hoje venho superficialmente mencionando. Mas essa conversa vai longe, pode esperar.

Um comentário:

Roy Frenkiel disse...

Uuuuuh... Ela eh aneurexica!

:P

beijao

RF